Você já deve ter percebido que muitos pequenos negócios, como padarias, sacolões e salões de beleza, abrem e fecham em pouco tempo.

Infelizmente esta é uma situação muito comum, segundo dados do IBGE, de 2013 a 2016, 341,6 mil empresas fecharam no Brasil, e as pequenas empresas são as mais afetadas.

A Gestaff acredita que este dado poderia ser menor, se os pequenos negócios tivessem um pouco mais de controle financeiro.

Necessidade x Oportunidade

Observamos que grande parte dos empreendedores são de necessidade, isto é, decidem abrir uma empresa por motivos de desemprego ou necessidade de complementar a renda da família.

Não há problema algum ser um empreendedor por necessidade, pois segundo Platão “a necessidade é a mãe da inovação”. Nos momentos de crise, as pessoas são impulsionadas a ter novas ideias e poderão surgir negócios geniais.

Porém, abrir uma empresa sem saber como administrá-la não pode ser a desculpa para acumular problemas financeiros, ou no pior nos cenários, ir à falência.

Atenção ao financeiro

A Gestaff ajuda PMEs a descobrirem para onde está indo seu lucro por meio de um método de controles financeiros rápidos e sem complicação. Por isso temos algumas recomendações:

1. Busque conhecimento

Há muito conteúdo de ótima qualidade disponível de forma gratuita na internet ideal para começar a entender conceitos e premissas da gestão financeira. Em seguida, vale investir em cursos pagos e mentorias para aprimorar sua visão estratégia.

A Gestaff realiza workshops presenciais em várias cidades sobre gestão financeira para empreendedores com nenhum ou pouco conhecimento e que precisam salvar seus negócios. Para ser avisado das próximas agendas, cadastre-se neste formulário.

2. Crie registros

A segunda atitude a ser tomada o mais rápido possível é: registrar todas as entradas e saídas.

Se você não tem familiaridade com computador para registrar em uma planilha eletrônica, em papelarias, você pode adquirir um caderno com o modelo pronto: o Movimento de Caixa.

Diariamente, anote todas as entradas (quaisquer recebidos ou vendas) e todas as saídas (contas pagas, compras de insumos, etc) do seu caixa.

3. Realize análises

Após um mês, você já terá condições de realizar algumas análises básicas, por exemplo: qual a média de entrada/venda por dia, qual a média de gastos de insumos, se houve gastos inesperados e se o caixa fechou positivo ou negativo no mês.

A partir destes dados iniciais, será possível criar previsões para o mês seguintes e melhorar rapidamente o nível de consciência da sua situação financeira.

Sem dados confiáveis não é possível entender o que está acontecendo na empresa. Com essas informações em mãos, você poderá identificar os erros e os acertos, e assim, pensar em planos para mudar a situação.

4. Dedique-se ou delegue

No início, as atividades do financeiro podem tomar muito tempo devido a inexperiência. Insista e buque aprimorar seus conhecimentos e habilidades para lidar com números e análises.

Esta atividade costuma ser feita pelo empreendedor, e com o crescimento dos negócios as atividades são delegadas para uma equipe ou terceirizada para outra empresa.

Erroneamente as pessoas consideram que a terceirização do financeiro, ou BPO financeiro, é indicado apenas para empresas grandes, com muitos recursos. Na verdade, indica-se exatamente o oposto, pois a demanda das grandes empresas ao setor financeiro é muito constante, logo, precisa-se de pessoas dedicadas em horário integral.

O BPO financeiro é indicado principalmente para pequenas e médias empresas que têm volume médio de documentos a serem processados, e contratar um bom profissional da área financeira poderia encarecer muito a operação da empresa.

Você já põe em prática estes quatros passos? Está pronto para começar a mudar a situação financeira da sua empresa?

Cuide do financeiro da sua empresa, não abra uma empresa para falir pouco tempo depois!


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